Este é mais um daqueles posts onde vou falar sobre um tema que tem sido amplamente difundido mas não vou concordar, necessariamente, com tudo que tem sido dito. É a nossa tentativa de contribuir para uma base de informações mais crítica e mais útil para vocês, que ficam vulneráveis e submetidos a uma avalanche de notícias com conteúdo, no mínimo, truncado. Não somos detentores da verdade, mas sai cada "pedrada" por aí que nos sentimos na obrigação de ajudar a esclarecer.
Você come tapioca?
Sendo sua resposta positiva ou negativa, este post serve do mesmo jeito. No primeiro caso, pra você saber direito o que tá fazendo. No segundo, pra saber o que deve ou não fazer.
Digo tudo isso porque a tapioca não é, EXATAMENTE, como tem sido alardeada por aí. Não é questão de ser vilã ou mocinha mas, como qualquer outro alimento, deve ser compreendida e interpretada de forma clara, sob risco de levar quem a consome a alcançar resultados diferentes dos seus objetivos.
Tapioca é um subproduto da fécula de mandioca, de origem indígena e tipicamente brasileira. É utilizada para fazer um monte de pratos típicos mas, ultimamente, tem sido muito difundida na produção dos beijus ou crepiocas. Cada um recheia com o que quiser, de acordo com sua dieta e suas metas, e vai todo mundo comentando e distribuindo receitas da "tapioquinha" com isso ou aquilo. Muito legal... mas nem sempre.

Se você é um atleta de alto desempenho ou está em um programa de ganho de massa corporal E está SENDO ACOMPANHADO por um NUTRICIONISTA COMPETENTE, vai poder fazer uso deste alimento dentro das recomendações do profissional. Se não for este o caso, pense duas vezes. É um alimento de alto IG, sem conteúdo de fibras que justifique seu consumo, com teores de vitaminas e minerais desprezíveis, bem como de proteínas ou gordura desconsideráveis. Eu, sinceramente, não sei nem se chamaria de alimento ou apenas de comestível.

Concluindo, não sei se é uma opção alimentar interessante mas, nas mãos de um nutricionista habilidoso, pode ser útil.
Bom-senso sempre!
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