
Vamos começar pelo seguinte: a laranja é uma fruta de índice glicêmico moderado, com valor de 62.
"Mas o que é este tal de Índice Glicêmico (IG)?!"
É uma classificação de alimentos que os diferencia pela velocidade com que induzem elevação da glicemia (dosagem de glicose) no sangue depois de ingeridos. Quanto maior o IG, mais rápido a ingestão do alimento levará a um aumento da glicemia. Quando isto ocorre de forma muito rápida, não há tempo hábil para que o organismo consuma esta glicose, que se torna excedente e é transformada em gordura pelo fígado. O pão branco, por exemplo, tem IG igual a 100. Esta elevação rápida da glicose leva a uma elevação, também rápida, da insulina, o que gera uma queda desta glicemia pouco tempo depois. Desta forma, cerca de 1 hora e meia após o consumo de um alimento com índice glicêmico elevado, sentimos fome de novo, pela queda da glicemia acarretada pelo pico de insulina.
"Mas você não disse que o IG da laranja é moderado?!"

Sobre a vitamina C, não percamos muito tempo. Além da laranja não ser exatamente campeã nisso, as laranjas cultivadas em larga escala, sem respeitar as estações do ano e sem as plenas correções do solo, que é o que costumamos encontrar, não são exatamente ricas nesta vitamina. Além disso, quaisquer lesões na casca aumentam a velocidade de perda da vitamina na laranja ainda íntegra. Pra piorar, quando transformamos a fruta em suco, há uma perda ainda maior da vitamina C. A maioria dos flavonóides positivos da laranja, também, estão na casca e no bagaço, que não vão no suco.

Se tiver sede... beba água.
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